E olha pra cima
Debaixo percebe que em cima está diferente
E a este evento
Ele chamou: Arte
Tudo era suficientemente novo para que ele pudesse questionar o que para ele era inquestionável diante das experiências vividas até ali que é onde ele quis sempre estar atento a todas as transformações que para ele não eram somente nomes
Num surto de ansiedade
A cabeça ele coçou
E mais uma vez tentou olhar para cima/ Que ainda estava diferente/ Ainda chamava de arte
?
Então decidiu compartilhar a sua descoberta
com todos aqueles que já haviam dito
que haviam descoberto o que ele decidira
compartilhar e todas essas questões ele projetou
didaticamente na parede e no papel e todos
aqueles que já haviam dito que haviam
descoberto que ele decidira compartilhar
amassaram suas projeções e continuaram a fazer o que haviam dito que haviam decoberto
E mais uma vez
Num surto de ansiedade
A cabeça ele coçou
Ele olha para cima
E percebe que o cima sempre estará diferente
Do cima que ele olhava antes
E percebe também
Que o cima diferente para ele não é igual para aqueles que já haviam dito que era diferente
Então decidiu não mais compartilhar a sua descoberta com todos aqueles que já haviam dito que haviam descoberto o que ele não decidira mais compartilhar
E depois dos dois passos avançados/ Do cima não mais compartilhado
Num surto de ansiedade
A cabeça ele coçou
E a esse evento
Ele também chamou: Arte
E que a cabeça siga coçando...
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