De maneira bem simples, podemos dizer que o ato falho é uma das formas de manifestação do inconsciente, que se expressa nos lapsos de memória, na fala e, até mesmo, na escrita. Freud compara os atos falhos aos sintomas, aos chistes e aos sonhos, já que nossas pulsões precisam encontrar vazão de alguma forma e, nossos desejos inconscientes, também precisam ser realizados. É sempre bom lembrar que, muitas vezes, esses conteúdos precisam de "disfarces" para ultrapassarem a barreira existente entre nosso inconsciente e nossa consciência e, por isso, é tão difícil interpretá-los. Eu sempre tomo muito cuidado para não cair nos "achismos" e gosto de pensar sobre isso no ambiente de análise, onde posso deixar o inconsciente mais livre ainda para as minhas possíveis associações. Mas o fato é que, independente dos cuidados a serem tomados, é quase impossível não nos aventurarmos nas mil respostas que eles podem ter e ficamos sempre com aquela perguntinha atrás da orelha: "O que isso quer dizer?" E aí pronto! Um prato cheio para os obssessivos de plantão. (o que não é meu caso!).
Algumas pessoas tentam justificar os atos falhos como cansaço, falta de atenção, etc. Claro. Muito mais tranquilo e bem mais plausível. Tem também aqueles que chegam a dizer que conseguem controlá-los! Maravilha, não? É como se a palavra viesse na boca e a gente conseguisse prendê-la na grade dentária. Isso faz com que a pessoa não passe por situações constrangedoras, mas ainda assim, não se livra da pergunta que não quer calar: "Por que eu quase disse isso?"
Escrevo sobre isso hoje porque ando incomodada com os meus atos...falhos, rsrs. Antes eu não dava muita bola, pois eles quase nunca aconteciam, mas de uns tempos pra cá, tem sido algo muito corriqueiro na minha vida: quando vejo, já troquei o nome, a expressão, a palavra...Tem dias que é impressionante. Eu acho (olha aí meus "achismos") que isso tem acontecido porque não tenho sonhado muito e, por estar em SP e não ter mudado de analista, fico quase duas semanas sem deitar naquele bendito divã. A única coisa que me conforta é que eles tem sido bem discretos e, na maioria das vezes, não fazem sentido algum quando acontecem e não tem causado situações embaraçosas. Depois que passa é que eu fico ali, matutando, buscando explicação e, quase sempre, encontrando (não sei se isso é bom ou ruim, rsrs).
Existem muitos exemplos desses lapsos e todos estamos sujeitos à eles. Que atire a primeira pedra quem nunca os cometeu! Mas calma...Não é sempre que eles devem ser interpretados, pois sua resposta está ligada às nossas próprias associações e, se preferir, nem é necessário pensar sobre isso se você não quiser. Viu como é fácil deixá-los pra trás?
O pior são aqueles que você procura explicação de todas as formas e, quando percebe que realmente não fez sentido algum e que tudo isso é uma grande baboseira, a resposta vem depois de meses. E, para minha felicidade, esses são os que mais acontecem comigo. Eu sempre me revoltava com a psicanálise e jogava toda a teoria no lixo, lutando pra provar pra mim mesma que, na prática, isso tudo era uma viagem, rsrs. Sempre em vão, pois logo tudo se encaixava perfeitamente. Hoje em dia, me incomoda, claro, mas aceito e tenho fé nisso! Hahahaha!
Bom, paro por aqui. Se algumas palavras estiverem erradas no meu texto, me perdoem, mas dessa vez, é porque o teclado do meu computador é muito pequeno e a luz sempre deixa meus olhos meio embaçados. Tá vendo? Nem tudo tem que ser analisado, não é mesmo? (e eu preciso dormir em paz esta noite! rsrsrs).
Algumas pessoas tentam justificar os atos falhos como cansaço, falta de atenção, etc. Claro. Muito mais tranquilo e bem mais plausível. Tem também aqueles que chegam a dizer que conseguem controlá-los! Maravilha, não? É como se a palavra viesse na boca e a gente conseguisse prendê-la na grade dentária. Isso faz com que a pessoa não passe por situações constrangedoras, mas ainda assim, não se livra da pergunta que não quer calar: "Por que eu quase disse isso?"
Escrevo sobre isso hoje porque ando incomodada com os meus atos...falhos, rsrs. Antes eu não dava muita bola, pois eles quase nunca aconteciam, mas de uns tempos pra cá, tem sido algo muito corriqueiro na minha vida: quando vejo, já troquei o nome, a expressão, a palavra...Tem dias que é impressionante. Eu acho (olha aí meus "achismos") que isso tem acontecido porque não tenho sonhado muito e, por estar em SP e não ter mudado de analista, fico quase duas semanas sem deitar naquele bendito divã. A única coisa que me conforta é que eles tem sido bem discretos e, na maioria das vezes, não fazem sentido algum quando acontecem e não tem causado situações embaraçosas. Depois que passa é que eu fico ali, matutando, buscando explicação e, quase sempre, encontrando (não sei se isso é bom ou ruim, rsrs).
Existem muitos exemplos desses lapsos e todos estamos sujeitos à eles. Que atire a primeira pedra quem nunca os cometeu! Mas calma...Não é sempre que eles devem ser interpretados, pois sua resposta está ligada às nossas próprias associações e, se preferir, nem é necessário pensar sobre isso se você não quiser. Viu como é fácil deixá-los pra trás?
O pior são aqueles que você procura explicação de todas as formas e, quando percebe que realmente não fez sentido algum e que tudo isso é uma grande baboseira, a resposta vem depois de meses. E, para minha felicidade, esses são os que mais acontecem comigo. Eu sempre me revoltava com a psicanálise e jogava toda a teoria no lixo, lutando pra provar pra mim mesma que, na prática, isso tudo era uma viagem, rsrs. Sempre em vão, pois logo tudo se encaixava perfeitamente. Hoje em dia, me incomoda, claro, mas aceito e tenho fé nisso! Hahahaha!
Bom, paro por aqui. Se algumas palavras estiverem erradas no meu texto, me perdoem, mas dessa vez, é porque o teclado do meu computador é muito pequeno e a luz sempre deixa meus olhos meio embaçados. Tá vendo? Nem tudo tem que ser analisado, não é mesmo? (e eu preciso dormir em paz esta noite! rsrsrs).