Recebi, hoje, esse poema da Denise e não posso deixar de colocá-lo aqui.
A primeira frase, já me enche o peito. Te amo, De.
Se é sem regresso, prefiro que vá
Ter-te por narcisismo é muito previsível.
Se é fato o retorno, eu contorno
Prefiro o seu abraço aos poucos a nenhum.
Eu fico com a voz ao telefone,
Com as linhas escritas na contra-mao do dia quente,
Com o riso que ressoa como uma alfaia dentro de mim.
Eu me sinto traída por essas circunstancias repetentes,
Partir e mudar, mas nunca deixar o legado
O gosto salgado já vem breve.
Se soubesses quantos gestos repasso
desde que entrastes no meu quintal.
Não desejo que vá, mas se é relevante, retorne sempre
Prefiro o seu abraço aos poucos para que meu coração de amiga
Beba do gosto adocicado da nossa crença,
A fé de que ainda houve um tempo em que se podia dar as mãos sem medo.
Eu te amo, minha amiga.
Denise Mamede
Faço das palavras dela as minhas!
ResponderExcluirMuito bom! MESMO
Ah estou ausente devido a correria, mas em breve estarei mais presente neste contexto!
quem é vivo quase desaparece, não?
ResponderExcluiróia o má!
ah, e gostei muito das figuras do poema... muito generoso! aê, dê!